Política

Lula aposta no Sudeste Asiático para fortalecer agenda comercial do Brasil

Indonésia e Malásia estão no roteiro presidencial com expectativa de acordos em energia, bioeconomia e agricultura

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inicia nesta semana uma visita oficial ao Sudeste Asiático, com paradas planejadas na Indonésia e na Malásia entre os dias 23 e 28 de outubro. A agenda tem como objetivo central reforçar laços políticos de alto nível e ampliar as oportunidades de comércio bilateral com uma região composta por mais de 680 milhões de habitantes.

Lula aposta no Sudeste Asiático para fortalecer agenda comercial do Brasil
Indonésia e Malásia estão no roteiro presidencial com expectativa de acordos em energia, bioeconomia e agricultura(Ricardo Stuckert – PR)

A primeira etapa da viagem será em Jacarta, capital da Indonésia, onde o presidente será recebido em visita de Estado e participará de fóruns bilaterais e empresariais. Brasil e Indonésia mantêm desde 2008 uma Parceria Estratégica, e nos últimos anos o intercâmbio comercial entre os dois países atingiu recorde de US$ 6,3 bilhões em 2024, com superávit brasileiro de US$ 2,6 bilhões.

Em seguida, Lula seguirá para Kuala Lumpur, na Malásia, onde participará da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e da 30ª Cúpula do Leste Asiático (EAS). Durante a missão, o governo brasileiro buscará assinar acordos de cooperação nas áreas de ciência, tecnologia, energia, recursos minerais, além de incentivos à exportação agrícola e à bioenergia.

Além disso, há expectativa de encontros com líderes asiáticos e empresários brasileiros, em um esforço para identificar cerca de 286 produtos com potencial de exportação para a Indonésia, segundo levantamento da agência de promoção de comércio brasileira.

A viagem representa um movimento de ampliação da presença internacional do Brasil no Sul Global, alinhado à estratégia de diversificação de parcerias econômicas e geopolíticas. Ao focar no Sudeste Asiático, o país busca conquistar novos mercados fora dos tradicionais e reforçar sua relevância em blocos multilaterais.

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