Band avalia retorno do CQC com elenco original
A emissora está em fase de estudos para ressuscitar o programa de humor‑jornalismo que marcou época, sondando nomes que integraram o elenco entre 2008 e 2015, numa tentativa de unir nostalgia e inovação
A Band está em negociações para o possível retorno do programa “Custe o Que Custar” (CQC) e já iniciou a sondagem de nomes do seu elenco original, com o intuito de resgatar parte importante de seu DNA. Segundo reportagem publicada pelo portal Notícias da TV, o canal avalia uma reformulação sob nova gestão e considera trazer de volta velhas caras ao formato que conquistou relevância entre 2008 e 2015.

A ideia central é que o CQC retorne com roupagem atualizada, mantendo o espírito crítico‑humorístico que marcou sua trajetória e, ao mesmo tempo, adaptando‑se à nova realidade da TV e das redes sociais. A bandeira da nostalgia está presente: a sondagem de antigos integrantes busca justamente trazer o reconhecimento da marca para o público que acompanhou o programa em sua fase áurea.
Internamente, a emissora vê a nova gestão como um ponto de inflexão — a reformulação passa por acesso a conteúdos de internet, produção mais ágil e formatos híbridos que dialoguem com plataformas digitais. Ainda que a negociação com antigos participantes esteja apenas no início, a movimentação já ouviu alguns nomes que fizeram parte do elenco original.
Apesar do otimismo, não há ainda confirmação oficial de data de estreia ou dos detalhes do formato. Fontes apontam que a Band estudará o modelo com cautela para evitar repetição do passado: a última fase do programa havia registrado queda de audiência antes da suspensão em 2015.
Para muitos analistas, o retorno do CQC representa mais que o revival de um nome forte da grade: é também uma aposta no formato de humor‑jornalismo num momento em que as emissoras buscam reconexão com o público jovem e novo tipo de engajamento. Ao mesmo tempo, a reformulação traz desafios: manter a originalidade, evitar apenas o saudosismo e garantir que o produto se adapte ao ambiente multiplataforma.
A expectativa gira em torno de como o programa será reposicionado — se como programa semanal tradicional, se com episódios mais curtos para streaming ou redes sociais, ou ainda com interatividade ampliada. A emissora, por ora, avalia “caminhos híbridos”, segundo pessoas a par das conversas.
Em resumo, o que está em jogo é a volta de uma marca poderosa da televisão brasileira, agora sob nova liderança e com o desafio de se renovar para o presente. A Band demonstra interesse real, a sondagem de elenco já está em curso e a adaptação ao ecossistema digital será decisiva para o sucesso desta nova versão do CQC.







