Brasil

Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil; nova autópsia será feita nesta quarta (2)

Jovem brasileira que morreu em trilha na Indonésia será reexaminada no IML do Rio de Janeiro a pedido da família

O corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, chegou ao Brasil nesta terça-feira (1º), após ser repatriado da Indonésia com apoio do governo federal. A jovem morreu em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas durante uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok, no último dia 21 de junho.

Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil; nova autópsia será feita nesta quarta (2)
Jovem brasileira que morreu em trilha na Indonésia será reexaminada no IML do Rio de Janeiro a pedido da família(Reprodução – Redes Sociais)

A chegada ocorreu inicialmente por São Paulo e, em seguida, em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) até a Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. O traslado contou com a presença de peritos da Polícia Federal e acompanhamento técnico da Advocacia‑Geral da União (AGU), conforme divulgado em nota oficial.

A pedido da família, será realizada uma nova autópsia no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio, marcada para a manhã desta quarta-feira (2). A necropsia será conduzida com o apoio da Polícia Federal e da Defensoria Pública da União, e busca esclarecer pontos ainda controversos da investigação inicial feita pelas autoridades indonésias.

O laudo da Indonésia apontou que Juliana morreu por traumatismo decorrente da queda e que seu óbito teria ocorrido cerca de 20 minutos após o acidente, sem sinais de hipotermia. No entanto, imagens de drone e depoimentos divergentes levantaram dúvidas sobre o tempo real entre a queda e o socorro — o que levou a família a solicitar nova perícia e possível apuração por omissão de socorro.

A audiência que autorizou a realização da nova autópsia foi realizada na 7ª Vara Federal de Niterói e contou com representantes legais da família. A expectativa é que os exames complementares tragam mais detalhes sobre a causa exata da morte, a dinâmica do acidente e a atuação das equipes de resgate.

Juliana era mochileira e documentava suas viagens em redes sociais. Sua morte gerou comoção nacional e questionamentos sobre a segurança em trilhas de alto risco e o suporte prestado a brasileiros no exterior em situações de emergência.

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