Capital

Criança de 3 anos é atropelada e tem morte cerebral na Zona Leste de São Paulo

Menino Henry teve morte cerebral após acidente em São Mateus; falha no atendimento agravou o quadro

O pequeno Henry, de apenas 3 anos, teve morte cerebral confirmada após ser atropelado no bairro de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, na última semana. O acidente ocorreu no momento em que ele soltou a mão do pai e correu para a rua.

Segundo relatos da família, tudo aconteceu muito rápido. O menino havia acabado de sair de uma padaria com o pai quando escapou repentinamente. Um carro que transitava pela via não conseguiu frear a tempo. Henry foi atingido e caiu desacordado.


Falha no atendimento

Após o atropelamento, Henry foi socorrido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Mateus, mas a unidade estava sem tomógrafo funcionando, o que atrasou a avaliação completa do quadro neurológico da criança.

A equipe médica transferiu o menino para o Hospital Estadual de Sapopemba, onde a tomografia revelou lesões graves no cérebro. Apesar dos esforços médicos, foi constatada morte cerebral horas depois.


Investigação e responsabilidade

A Polícia Civil investiga o caso como acidente de trânsito com vítima. O motorista prestou socorro e ficou no local, colaborando com as autoridades. A documentação estava em dia e não há indícios de imprudência, segundo as primeiras informações.

A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que o tomógrafo da UPA São Mateus já apresentava falhas técnicas e que a manutenção está em curso. A falta do exame imediato pode ter sido crucial para o agravamento do estado de saúde da criança, conforme apontam médicos ouvidos de forma preliminar.


Luto e revolta da família

A família de Henry está em choque. Em entrevistas, a mãe declarou que o menino “estava cheio de energia e alegria” e que “tudo poderia ter sido diferente se o atendimento fosse mais rápido”.

Moradores da região também manifestaram indignação nas redes sociais com a situação do equipamento quebrado na UPA. Um protesto silencioso foi organizado em frente à unidade de saúde no domingo (8), com cartazes pedindo “tomógrafo funcionando já”.


O que acontece agora?

  • O corpo de Henry será velado em cerimônia restrita à família;
  • A Secretaria de Saúde prometeu agilizar a substituição do tomógrafo;
  • O caso segue sob investigação no 49º DP (São Mateus).

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