Justiça

Ednaldo Rodrigues abandona disputa judicial e encerra ciclo na presidência da CBF

Ex-presidente afirma que decisão visa pacificar o futebol brasileiro; eleições estão marcadas para o próximo domingo

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, retirou nesta segunda-feira (19) o recurso que havia protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) para retornar ao comando da entidade. A decisão ocorre após seu afastamento determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) na última quinta-feira (15), devido a indícios de irregularidades em sua reeleição.

Ednaldo Rodrigues desiste de recurso no STF e não retornará à presidência da CBF
Ex-presidente afirma que decisão visa pacificar o futebol brasileiro; eleições estão marcadas para o próximo domingo(Rafael Ribeiro – CBF)

Na petição enviada ao STF, Rodrigues afirmou que sua desistência visa “restaurar a paz no futebol brasileiro” e preservar a serenidade de sua vida familiar, abalada por disputas judiciais e acusações públicas. Ele também declarou que não pretende concorrer a cargos nem apoiar candidatos nas próximas eleições da CBF, marcadas para o próximo domingo (25).

O afastamento de Ednaldo foi motivado por uma decisão do TJ-RJ que anulou o acordo judicial que havia garantido sua permanência na presidência até 2030. A corte considerou que há “robustos indícios” de que a assinatura do então presidente interino da CBF, Antônio Carlos Nunes, no referido acordo, foi falsificada, uma vez que ele não possuía plenas condições cognitivas para assinar o documento.

Com a saída definitiva de Rodrigues, o interventor Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, conduzirá o processo eleitoral. Até o momento, o único candidato registrado é Samir Xaud, presidente da Federação de Futebol de Roraima.

Durante sua gestão, Ednaldo destacou conquistas como a contratação do técnico italiano Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira, a renovação do contrato com a Nike até 2038 e a consolidação financeira da CBF, com receitas superiores a R$ 1,5 bilhão e um caixa de R$ 2,6 bilhões ao final de 2024 .

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