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Netanyahu anuncia intensificação de ataques a Gaza após rejeição de trégua pelo Hamas

Primeiro-ministro israelense ordena aumento da pressão militar em Gaza após fracasso em negociações por cessar-fogo temporário

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou neste sábado (19) que ordenou ao Exército israelense intensificar a pressão militar sobre o Hamas, após o grupo rejeitar uma proposta israelense de trégua temporária. A proposta previa um cessar-fogo de 45 dias e a libertação de reféns em troca da soltura de prisioneiros palestinos, mas o Hamas exigiu um cessar-fogo permanente e a retirada total das forças israelenses de Gaza.

Netanyahu anuncia intensificação de ataques a Gaza após rejeição de trégua pelo Hamas
Primeiro-ministro israelense ordena aumento da pressão militar em Gaza após fracasso em negociações por cessar-fogo temporário(Reprodução – X @Netanyahu)

Desde o colapso do último cessar-fogo, em março, os ataques aéreos israelenses mataram mais de 1.600 pessoas em Gaza, incluindo pelo menos 50 palestinos neste sábado. O conflito, iniciado em 7 de outubro de 2023, já causou mais de 51 mil mortes palestinas, segundo autoridades locais, e deslocou cerca de 90% da população de Gaza.

Em resposta à recusa do Hamas, Israel estabeleceu o “Corredor de Morag”, uma nova zona de segurança no sul de Gaza, com o objetivo de dividir o território e aumentar a pressão sobre o grupo. Netanyahu afirmou que essa medida visa forçar o Hamas a libertar os reféns restantes, desarmar-se e abandonar o controle da Faixa de Gaza.

O Hamas, por sua vez, propôs a libertação de todos os reféns israelenses em troca de um cessar-fogo permanente, a libertação de prisioneiros palestinos e a reconstrução de Gaza. No entanto, Israel insiste que as operações militares continuarão até que o Hamas seja desmantelado e os reféns sejam libertados.

A comunidade internacional expressa crescente preocupação com a escalada do conflito e o agravamento da crise humanitária na região. Enquanto isso, as negociações mediadas por Egito, Catar e Estados Unidos permanecem estagnadas.​

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