Trump pede evacuação imediata de Teerã em meio à escalada de ataques entre Irã e Israel
Presidente dos EUA deixou cúpula do G7 e exigiu que civis abandonem Teerã “imediatamente”, enquanto confrontos entre os países atingem o quinto dia.
Nesta terça-feira (17), o presidente dos Estados Unidos Donald Trump pediu, via Truth Social, que todos os civis evacuem Teerã “imediatamente”, em meio à escalada de confrontos entre Irã e Israel, que já completa cinco dias consecutivos.
A recomendação veio acompanhada de críticas ao Irã por não ter firmado um acordo para impedir o desenvolvimento de armas nucleares — segundo Trump, “que vergonha e desperdício de vidas humanas”. Ele também ressaltou: “O IRÃ NÃO PODE TER UMA ARMA NUCLEAR” e reiterou a urgência da evacuação da capital iraniana.
Trump deixou, de forma antecipada, a cúpula do G7 no Canadá para tratar diretamente do conflito. Ele pretende chamar uma reunião de seu Conselho de Segurança Nacional em Washington, segundo autoridades americanas.
Enquanto isso, Israel mantém ofensiva aérea contra alvos estratégicos em Teerã e outras regiões, incluindo instalações nucleares em Natanz — com relatos de explosões nas defesas antiaéreas em Teerã e nas proximidades de Natanz. Estimativas apontam cerca de 224 mortos no Irã, majoritariamente civis, e 24 mortos em Israel, além de extensos danos a propriedades.
Há também preocupações com impactos no mercado global de petróleo: os preços do barril subiram mais de 2 %, refletindo temores de desestabilização na região.
Contexto do conflito
- Operação de Israel: desde 13 de junho, Israel tem realizado ataques aéreos intensivos sobre Teerã e centros nucleares, incluindo destruição de dezenas de instalações, como parte da chamada operação Rising Lion.
- Resposta iraniana: o Irã retaliou com lançamentos de mísseis balísticos e drones contra alvos em Israel, marcando a maior troca direta de ataques entre os países.
- Diplomacia e negociações: Trump afirma acreditar que o Irã estaria disposto a negociar, desde que as hostilidades cessem — ressaltando que Teerã “não estava vencendo esta guerra” e deve assinar um acordo nuclear para interromper os ataques. Conversas intermediadas por países como Omã foram canceladas em meio ao conflito.
