São Paulo

Drones interrompem pousos e decolagens em Guarulhos pela segunda vez em 10 dias

Presença de aparelhos não autorizados suspende voos no maior aeroporto do Brasil e causa atrasos e cancelamentos na noite de sábado

Na noite deste sábado (21), o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, sofreu uma nova paralisação nas operações de pousos e decolagens devido à presença de drones não autorizados na cabeceira de uma das pistas. O incidente ocorreu por volta das 22h50, obrigando o acionamento do helicóptero Águia da Polícia Militar e impondo um intervalo de aproximadamente duas horas até a liberação total das operações.

Drones interrompem pousos e decolagens em Guarulhos pela segunda vez em 10 dias
Presença de aparelhos não autorizados suspende voos no maior aeroporto do Brasil e causa atrasos e cancelamentos na noite de sábado(Reprodução – Redes Sociais)

É o segundo episódio registrado em menos de dez dias. No primeiro caso, na noite do dia 11 de junho, cerca de 35 voos foram interrompidos, com seis cancelados, antes que a situação fosse normalizada. Na estação recente, a GRU Airport, que administra o terminal, não divulgou o número exato de voos afetados, mas confirmou que os protocolos de segurança foram adotados imediatamente, garantindo a retomada controlada das operações.

Companhias aéreas nacionais, como LATAM, Gol e Azul, relataram voos desviados para aeroportos próximos e passageiros atendidos conforme as normas da Anac — incluindo reacomodação, alimentação e hospedagem, quando necessário. A concessionária reforçou, em comunicado, que “o uso de drones nas imediações do aeroporto coloca em risco a aviação e a integridade das pessoas”.

Segundo a Polícia Militar, os drones suspeitos estariam sendo utilizados para distrair a segurança enquanto ocorria o transporte ilícito de aproximadamente 150 a 160 kg de pasta base de cocaína no local restrito do aeroporto — embora ainda não exista confirmação oficial da ligação direta entre os episódios.

Contexto e riscos

A repetição desse tipo de intervenção acende um alerta sobre a vulnerabilidade dos espaços controlados em aeroportos. Mesmo sem interceptações efetivas dos drones, o protocolo de segurança exige a suspensão das operações até que a área seja declarada segura — gerando atrasos, cancelamentos e custos logísticos. Aumento da fiscalização e a adoção de sistemas de detecção e neutralização de drones nas proximidades de pistas têm sido requisitados por especialistas e autoridades do setor .

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