Após derrota no Congresso, Lula exonera aliados do Centrão e mantém base de Lira
Exonerações atingem indicados do PP, PL e PSD, mas nomes ligados ao presidente da Câmara seguem no governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou uma série de exonerações de indicados políticos do Centrão após a derrota do governo na Câmara dos Deputados, que retirou de pauta a Medida Provisória do IOF. A reação do Planalto atinge principalmente nomes ligados ao PP, PL e PSD, partidos que têm demonstrado resistência à agenda fiscal do governo. Apesar do gesto de retaliação, Lula poupou aliados próximos ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), preservando sua base de sustentação no Congresso.

As exonerações atingiram, por exemplo, José Trábulo Júnior, ex-consultor da presidência da Caixa Econômica Federal e nome ligado ao senador Ciro Nogueira (PP-PI). Outro demitido foi Paulo Rodrigo de Lemos Lopes, ex-vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da mesma instituição. Ambos foram desligados em meio a um ambiente de forte tensão política e após a articulação que levou à derrota da MP 1303/2025, considerada essencial para o ajuste fiscal do governo.
No entanto, nomes indicados por Arthur Lira, como Rodrigo Valença, responsável pela área de habitação da Caixa, seguem nos cargos. A decisão de manter esses quadros sinaliza que o Planalto busca calibrar sua reação, retaliando setores considerados infiéis, mas sem romper com o comando da Câmara.
A medida provisória derrotada previa a taxação de investimentos de alta renda como forma de compensar a revogação de aumento no IOF. O recuo da Câmara — com 251 votos favoráveis à retirada de pauta — foi visto como uma derrota significativa para o governo. Lula, ao comentar a situação, acusou os parlamentares de protegerem os mais ricos e disse que votaram contra “uma merrequinha a mais” de contribuição.
A série de exonerações amplia o clima de desconfiança entre o Executivo e partidos do centrão político, e pode impactar votações futuras no Congresso. Ao mesmo tempo, o governo tenta preservar espaços estratégicos para manter canais abertos com lideranças essenciais, como o próprio Lira, em um ambiente cada vez mais instável para articulações legislativas.








É isso aí presidente Lula. Manda tudo pra rua. Esses bolsonaristas são atraso pro país. Só atrasando o país, fazendo besteiras, são imprestáveis que estão lá só em defesa do criminoso do Bolsonaro.
Como tem.idiotas nesse mundo
Que bençao kkkkk agora não precisam mais se curvar ao ladrão.
tem que beijar a mao dos compadres.
Tem que cortar as emendas parlamentares e o fundão políticos desses deputados traidores inimigo do povo brasileiro
Emendas parlamentares que não tem transparência