Minas Gerais confirma caso de gripe aviária e decreta emergência sanitária
Estado registra infecção em cisne negro em Mateus Leme e adota medidas para conter avanço da doença
O governo de Minas Gerais confirmou, nesta terça-feira (27), um caso de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um cisne negro mantido como ave ornamental em um sítio na cidade de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em resposta, foi decretada situação de emergência sanitária animal por 90 dias, conforme publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado.
A medida visa intensificar as ações de prevenção e controle da doença, permitindo a mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para conter a disseminação do vírus no estado. Até o momento, a produção avícola de Minas Gerais, que é o segundo maior produtor de ovos e o quinto em criação de galináceos do país, não foi afetada.
As autoridades reforçam que a gripe aviária não oferece risco à saúde humana por meio do consumo de carne ou ovos, desde que esses sejam bem cozidos. No entanto, o vírus pode ser fatal para as aves e impactar significativamente a produção agropecuária.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) mantém uma rede de vigilância ativa em granjas comerciais, criatórios de subsistência e áreas de risco, além de realizar campanhas de educação sanitária e inspeções em propriedades rurais, em parceria com o Ministério da Agricultura.
Este é o segundo registro de gripe aviária em Minas Gerais. Em 2023, um pato silvestre foi diagnosticado com um subtipo menos agressivo (H9N2), considerado de baixa patogenicidade e sem risco à saúde humana.
