Economia

Desemprego recua para 6,2% e atinge menor nível para o trimestre desde 2012, diz IBGE

Número de desocupados caiu para 6,7 milhões; país registra aumento da formalização e recorde de massa salarial

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o menor percentual para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 2012.

Desemprego recua para 6,2% e atinge menor nível para o trimestre desde 2012, diz IBGE
Número de desocupados caiu para 6,7 milhões; país registra aumento da formalização e recorde de massa salarial(Divulgação-Marcelo Camargo-Agência Brasil)

O recuo representa uma melhora de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (dezembro a fevereiro), quando a taxa foi de 6,8%. Em comparação com o mesmo período de 2024, a queda é ainda mais expressiva: 1 ponto percentual.

Atualmente, o país soma 6,7 milhões de pessoas desocupadas — uma redução de 8,8% frente ao trimestre anterior e de 14,1% em relação ao ano passado. Já a população ocupada chegou a 103,9 milhões, o que representa um crescimento de 1,2% no trimestre e de 2,5% em 12 meses.

Outro destaque do levantamento é o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39,8 milhões, maior patamar da série. O rendimento médio real habitual ficou estável em R$ 3.457, mas a massa de rendimento bateu recorde: R$ 354,6 bilhões, com alta de 5,8% em 12 meses.

A informalidade também apresentou leve queda, atingindo 37,8% dos ocupados. O número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar trabalho — caiu 10,6% em relação ao trimestre anterior e chegou ao menor nível desde 2016.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho também recuou, passando de 15,7% para 14,9%. Segundo o IBGE, os dados reforçam a tendência de recuperação do mercado de trabalho, mesmo em um cenário de juros elevados e crescimento econômico moderado.

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