STF nega pedido de Ednaldo Rodrigues para retornar à presidência da CBF
Ministro Gilmar Mendes rejeita liminar e mantém intervenção na entidade; eleições presidenciais seguem previstas para 25 de maio
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou neste domingo (18) o pedido de liminar apresentado por Ednaldo Rodrigues para ser reconduzido à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão mantém a intervenção na entidade e as eleições presidenciais previstas para o dia 25 de maio.
Rodrigues foi afastado do cargo em 15 de maio por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que apontou irregularidades em sua reeleição, incluindo a suposta falsificação da assinatura do ex-presidente Antônio Carlos Nunes em um acordo que permitiu sua permanência no comando da CBF até 2030.
Com a negativa da liminar, o vice-presidente Fernando Sarney permanece como interventor da CBF, responsável por conduzir o processo eleitoral. A defesa de Ednaldo Rodrigues argumenta que a eleição marcada é ilegítima e pode acarretar sanções internacionais à entidade.
O ministro Gilmar Mendes solicitou manifestações da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso, concedendo prazo de cinco dias para que se pronunciem. O julgamento do mérito da ação está previsto para o dia 28 de maio.
A situação gera instabilidade na CBF, especialmente após a recente contratação de Carlo Ancelotti como técnico da seleção brasileira, decisão tomada durante a gestão de Ednaldo Rodrigues.