Funcionários denunciam caos no Serviço de Verificação de Óbitos de SP: corpos empilhados e longas esperas
Profissionais relatam superlotação, equipamentos precários e atrasos no atendimento no SVO da capital paulista; sindicato cobra providências imediatas
Funcionários do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) de São Paulo denunciam condições precárias de trabalho, incluindo superlotação, equipamentos obsoletos e atrasos significativos no atendimento. Segundo relatos, corpos têm sido empilhados devido à falta de espaço, e familiares enfrentam esperas de até 10 horas para a liberação de corpos.

O Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) está cobrando providências imediatas do governo municipal para resolver os problemas estruturais e garantir condições adequadas de trabalho e atendimento no SVO. A entidade destaca que a situação atual compromete a dignidade dos profissionais e das famílias atendidas.
O SVO é responsável por realizar autópsias em casos de mortes naturais sem assistência médica, contribuindo para a vigilância epidemiológica e a melhoria das políticas de saúde pública. A falta de estrutura adequada pode impactar negativamente na qualidade das informações coletadas e na prestação de serviços essenciais à população.
A Prefeitura de São Paulo ainda não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias. O Sindsep aguarda uma resposta das autoridades e reforça a necessidade de investimentos urgentes para garantir o funcionamento adequado do SVO.