Protestos na Espanha fecham aeroporto e deixam feridos
Por RTP

- Polícia Militar encontra imóvel usado como “casa bomba” em ItaquaquecetubaOperação da Polícia Militar, acionada após denúncia de sequestro, localizou milhares de porções de entorpecentes em imóvel usado por traficantes na cidade da Grande São Paulo
- Polícia Civil desmonta esquema milionário de roubo e desmanche de caminhões em SP e MGOperação Kratos apreende milhares de peças ilegais e identifica rede que atuava entre São Paulo e Poços de Caldas
- Pesquisa aponta que Lula ficaria atrás em todos os cenários de 2º turno nas eleições de 2026Levantamento mostra empate no 1º turno com principais adversários e alta rejeição ao governo federal
- São Paulo entra em estado de atenção para alagamentos após calor e instabilidade climáticaCGE aciona alerta de chuva forte e risco de alagamentos na capital; cidade ainda registra milhares de imóveis sem luz após ventania histórica
- Funcionário de empresa parceira da Enel é preso por cobrar R$ 2.500 para religar energia em SPColaborador da Alpitel foi detido em flagrante por corrupção passiva após denúncia de comerciante e ação do subprefeito da Vila Mariana
O governo espanhol emitiu, no final na noite de terça-feira (15), comunicado informando que “houve violência generalizada em todos os protestos” contra as penas de prisão aplicadas aos líderes que lutam pela independência da Catalunha. Até agora já foram detidas mais de 50 pessoas e dezenas de agentes das forças policiais ficaram feridos.
O executivo espanhol acredita que os distúrbios até agora causados não são fruto de “um movimento pacífico dos cidadãos, mas sim da coordenação de grupos que utilizam a violência nas ruas para perturbar a convivência na Catalunha”.
“Uma minoria quer impor a violência nas ruas das cidades catalãs”, disse o governo, referindo-se especialmente Barcelona, Tarragona, Girona e Lleida, onde “grupos de manifestantes atacaram a sede das subdelegações”.
Prisões
O Supremo Tribunal de Espanha condenou, na segunda-feira (14), os líderes que tentaram declarar a independência da região em 2017 a penas de prisão de até 13 anos.
O ex-vice-presidente da Generalitat, Oriol Junqueras, foi condenado, por unanimidade, a 13 anos de cadeia por delito de sedição e má gestão de fundos públicos, os ex-conselheiros da Jordi Turull (ex-conselheiro da presidência), Raul Romeva (ex-conselheiro do Trabalho) e Dolors Bassa (ex-conselheira para as Relações Exteriores) também foram condenados.
As condenações de líderes independentistas são consideradas “inaceitáveis” pela Assembleia Nacional Catalã (ANC).
Perante os protestos, o governo valorizou o trabalho das forças de segurança e destacou de forma positiva a coordenação e trabalho conjunto entre “os integrantes de esquadra, a Polícia Nacional e a Guarda Civil”.
Balanço

O balanço provisório dos incidentes desde a noite de terça-feira até ao momento aponta para pelo menos 54 pessoas feridas, alguns delas com fraturas e lesões consideráveis, e 18 policiais nacionais com ferimentos leves.
Pelo menos 29 pessoas foram detidas em Barcelona, 14 em Tarragona e outras oito em Lleida.
Em Barcelona houve mais de uma centena de barricadas incendiadas e, hoje de manhã (16), destroços apareceram nas ruas da cidade.
Também a circulação de trens de alta velocidade entre Barcelona e Girona se encontra interrompida. O serviço encontra-se suspenso devido a um ato de sabotagem, com o corte intencional das linhas de fibra óptica, que está afetando o sistema de comunicações da linha ferroviária.
ados a 12 anos por delitos de sedição e má gestão, o antigo titular do cargo de conselheiro do Interior, Joaquim Forn e Josep Rull (Território) foram condenados a 10 anos de cadeia e Jordi Cuixart, responsável pela instituição Òmnium Cultural, foi condenado a nove anos de prisão por sedição.







