Capital

Moradores da Favela do Moinho protestam e interrompem circulação de trens da CPTM

Moradores incendiaram trilhos em manifestação contra remoções; circulação foi interrompida entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Luz

Na tarde desta segunda-feira (12), moradores da Favela do Moinho, localizada na região central de São Paulo, realizaram um protesto que resultou na paralisação parcial de linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os manifestantes incendiaram objetos sobre os trilhos, interrompendo a circulação de trens entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Luz.

A manifestação teve início por volta das 16h10 e foi motivada pelas recentes remoções e demolições de moradias na comunidade, conduzidas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) como parte de um projeto habitacional que visa transformar a área em um parque urbano.

Segundo informações da CPTM, as linhas 7-Rubi, 8-Diamante e 13-Jade foram afetadas pela interrupção. A circulação foi restabelecida por volta das 17h30.

A Polícia Militar acompanhou o protesto e informou que o Corpo de Bombeiros controlou as chamas nos trilhos. Não houve registro de confrontos ou feridos durante a manifestação.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de São Paulo informou que, até o momento, 752 famílias da Favela do Moinho aderiram ao processo de reassentamento, com 599 já habilitadas para receber novas unidades habitacionais.

Moradores da comunidade, no entanto, contestam as ações do governo, alegando falta de diálogo e alternativas inadequadas para realocação, especialmente para aqueles que desejam permanecer na região central da cidade.

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