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Israel sob fogo: ataque massivo do Irã deixa o país em alerta máximo

Mísseis e drones disparados por Teerã atingem áreas urbanas após operação militar israelense; sistemas de defesa interceptam parte dos projéteis, mas há feridos.

Nesta sexta-feira (13), a Força de Defesa de Israel (IDF) confirmou que o país está sob ataque por mísseis lançados pelo Irã, em retaliação a uma ofensiva israelense contra instalações nucleares e militares iranianas.

Israel sob fogo: ataque massivo do Irã deixa o país em alerta máximo
Mísseis e drones disparados por Teerã atingem áreas urbanas após operação militar israelense; sistemas de defesa interceptam parte dos projéteis, mas há feridos(Reprodução-Força de Defesa de Israel)

Segundo a IDF, cerca de 100 mísseis balísticos e dezenas de drones foram disparados pelo Irã contra diversas regiões de Israel, especialmente Tel Aviv e Jerusalém. Embora os sistemas “Cúpula de Ferro”, Arrow e David’s Sling tenham interceptado grande parte dessas ameaças, alguns projéteis conseguiram atingir áreas urbanas, causando danos em edifícios residenciais e deixando pelo menos cinco feridos.

As sirenes antiaéreas soaram por todo o país, e autoridades orientaram a população a procurar refúgios e búnkeres enquanto o sistema de defesa opera em alerta máximo. O ministro da Defesa, Israel Katz, classificou o ataque como uma violação de “linha vermelha” que mira zonas civis.

A escalada militar teve início após a Operação “Leão em Ascensão”, conduzida por Israel e pelo serviço de inteligência Mossad na madrugada de 13 de junho, que atingiu mais de 100 alvos no Irã, incluindo o complexo nuclear de Natanz e oficiais de elite da Guarda Revolucionária, entre eles o general Hossein Salami. O governo iraniano tratou a ação como uma “declaração de guerra” e prometeu retaliações “devastadoras”.

Enquanto isso, os Estados Unidos forneceram apoio aos interceptadores israelenses, com navios no mar disparando mísseis para conter a ofensiva iraniana. A administração norte-americana declarou que ainda há espaço para negociação, mas ressaltou o firme posicionamento em defesa de Israel.

A escalada representa um perigoso avanço no conflito, com temor de que a troca de ataques evolua para um confronto de longa duração no Oriente Médio. Israel já vedou o espaço aéreo sobre a Cisjordânia e adiou eventos públicos, enquanto Jordânia, França e União Europeia manifestaram apoio à defesa israelense e pediram contenção.


O que acontece a seguir

A situação permanece altamente volátil. As Forças de Defesa de Israel continuam em prontidão máxima, monitorando possíveis novas ofensivas. O Irã indicou que pode prosseguir com operações adicionais. A comunidade internacional alerta para a necessidade de moderar tensões, pedindo por uma possível via diplomática que evite escalada nuclear e militar em toda a região.

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