Polícia frustra plano de ataque a bomba no show de Lady Gaga em Copacabana
Operação "Fake Monster" resulta na prisão de dois suspeitos e apreensão de materiais explosivos; atentado visava público LGBTQIA+
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, desarticulou um plano de ataque com explosivos durante o show da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado (3) na Praia de Copacabana, que reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas.

Detalhes da Operação
A operação, batizada de “Fake Monster”, levou à prisão de um homem de 44 anos em Novo Hamburgo (RS), apontado como líder de um grupo extremista que recrutava adolescentes para executar ataques com coquetéis molotov e explosivos improvisados. Além dele, um adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenar pornografia infantil e participar do plano.
As investigações revelaram que os suspeitos utilizavam plataformas digitais para disseminar discursos de ódio contra crianças, adolescentes e a comunidade LGBTQIA+, promovendo a radicalização de jovens por meio de desafios e linguagens cifradas.
Ameaça Adicional
Paralelamente, outro homem foi alvo de busca e apreensão em Macaé (RJ) após ameaçar matar uma criança ao vivo durante o show, como forma de retaliação à cantora, que ele acusava de satanismo. Ele foi deportado dos Estados Unidos no mês passado e está sendo investigado por incitação ao crime e terrorismo.
Resposta das Autoridades e da Artista
As autoridades decidiram não informar o público ou a produção do evento sobre as ameaças para evitar pânico. A equipe de Lady Gaga afirmou que só tomou conhecimento da operação por meio da imprensa no dia seguinte ao show.
O show, que marcou o retorno da cantora ao Brasil após 13 anos, foi considerado o maior de sua carreira, com um público recorde e sem incidentes, graças à ação preventiva das forças de segurança.







