Receita apreende cocaína oculta em bolinhas de isopor no Aeroporto de Guarulhos

A Receita Federal, em ação cuidadosa no Aeroporto Internacional de Guarulhos, apreendeu no último fim de semana uma carga que ocultava cocaína dentro de bolinhas de isopor, usadas para proteger vasos de vidro do tipo Murano, destinados à exportação para a Austrália.

A tentativa de contrabando incluía 12 caixas, cada qual contendo um vaso envolto por centenas dessas esferas de isopor. A primeira vistoria não revelou indícios de ilícito, mas o trabalho policial — com apoio de cães farejadores e inteligência de carga — levou a uma inspeção mais minuciosa.

Ao abrir cada bolinha de isopor, os agentes localizaram um pó branco suspeito, com características compatíveis com cocaína. A operação exigiu paciência e habilidade, já que cada esfera foi cuidadosamente aberta uma a uma. A quantidade exata da droga será oficialmente pesada, após o que o material será encaminhado à Polícia Federal para continuidade da investigação.

Como foi a apreensão

1. Identificação da carga incluída na seleção de inspeção;
2. Uso de cães farejadores e análise pela equipe de inteligência;
3. Revisão das bolinhas de isopor — a droga estava oculta no interior de cada uma;
4. Apreensão da cocaína e encaminhamento à polícia federal.

Contexto

A escolha da Austrália como destino da droga não foi aleatória. O país possui um dos mercados com os preços mais elevados do mundo para cocaína, o que motivou o uso de disfarces sofisticados para garantir lucro.

Importância da operação

• Revela a sofisticação crescente nos métodos de ocultação de entorpecentes;
• Demonstra a eficiência do trabalho integrado entre fiscalização, inteligência e cães farejadores;
• Contribui para a segurança nacional, interrompendo um envio internacional de narcóticos.