BA: não há risco de outra barragem se romper, diz Defesa Civil
Por Gilberto Costa
- Ato na USP reúne sociedade civil em defesa da soberania nacional diante do tarifaço dos EUASalão Nobre da Faculdade de Direito da USP foi palco de protesto contra as tarifas de 50% anunciadas por Trump, com manifesto publicado por cerca de mil pessoas
- Asteroide gigante passará perto da Terra no fim de julho, diz NasaObjeto com 64 metros de diâmetro chegará a menos de 700 mil km do planeta no dia 28; agência afirma que não há risco de impacto
- Homem é flagrado por câmera ao atacar ônibus com bloco de concreto na Zona Sul de SPCâmera flagra momento em que homem arremessa concreto contra ônibus na Avenida Cupecê; ataques a coletivos somam mais de 500 casos desde junho em SP
- Lula compara Bolsonaro a “traidor de Tiradentes” em discurso sobre tarifações com os EUADurante evento do Novo PAC em Osasco (SP), presidente acusa Bolsonaro e Eduardo de traírem o país ao pedir tarifaço com Donald Trump
- Lula diz que governo segue negociando o tarifaço e acusa Eduardo Bolsonaro de “trocar o Brasil pelo pai”Durante evento em Osasco, presidente reafirmou disposição ao diálogo com os EUA e criticou aliados de Bolsonaro por atrapalhar negociações comerciais
A Defesa Civil na Bahia informou que estudos feitos na barragem Lagoa Grande, no município de Pedro Alexandre, atestam que não há risco de rompimento no local. Na última quinta-feira (11), a cidade vizinha Coronel João Sá foi invadida pelas águas do Rio do Peixe após o transbordamento e o rompimento da barragem Quati, também localizada em Pedro Alexandre.
Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador da Defesa Civil em Coronel João Sá, Diego Santos, explicou que uma vistoria realizada na barragem Lagoa Grande indica que o local “está sem risco” de também romper, provocando nova cheia do Rio do Peixe e, consequentemente, outra inundação no município.
Casas interditadas
A expectativa, de acordo com o coordenador, é que mais de uma centena de residências particulares sigam interditadas em Coronel João Sá. Segundo ele, após o escoamento da água que inundava a cidade, foi verificado que há muitas casas que aparentam risco por causa de rachaduras e precisam ser avaliadas.
Santos destacou que moradores que tiverem voltado para residências consideradas sob risco terão de retornar aos abrigos, onde estão sendo fornecidos colchões, mantimentos em geral e refeições.
“A alimentação é preparada pelas cozinheiras das escolas, que estão servindo de abrigo. As aulas estão suspensas”, informou. De acordo com ele, além da supervisão das casas e do atendimento das pessoas desalojadas, a defesa civil e o corpo de bombeiros trabalham na remoção de entulho e lixo provocados pelo alagamento.