Motociclista de aplicativo contesta versão oficial sobre acidente fatal com passageira em SP
Condutor afirma que ambos foram arremessados após colisão com porta de carro e nega ter fugido do local; caso segue sob investigação
Motociclista de aplicativo contesta versão oficial sobre acidente fatal com passageira em SP
Condutor afirma que ambos foram arremessados após colisão com porta de carro e nega ter fugido do local; caso segue sob investigação
O motociclista Henderson de Souza Maior, parceiro do aplicativo 99, contestou a versão oficial sobre o acidente que resultou na morte de Larissa Barros Máximo Torres, de 22 anos, na noite de sábado (24), na Avenida Tiradentes, região central de São Paulo. Segundo ele, tanto ele quanto a passageira foram arremessados após a moto colidir com a porta de um carro de aplicativo, aberta por um passageiro embriagado. Maior nega que Larissa tenha sido atropelada por outro veículo e afirma que não fugiu do local, como inicialmente registrado.

De acordo com o boletim de ocorrência, o motorista do carro de aplicativo relatou que levava dois passageiros que começaram a brincar. Quando o veículo parou no semáforo, um deles abriu a porta do lado do corredor de motos, atingindo a motocicleta. Com o impacto, Larissa e o condutor foram arremessados. A jovem foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
A 99, empresa responsável pelo serviço de mototáxi, lamentou o ocorrido e afirmou estar oferecendo suporte integral aos envolvidos, incluindo cobertura pelo seguro, apoio psicológico e auxílio-funeral. A empresa também declarou estar à disposição das autoridades para contribuir com as investigações.
O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor no 2º Distrito Policial (Bom Retiro). A Secretaria da Segurança Pública informou que as investigações estão em andamento para esclarecer todas as circunstâncias do acidente.
Apesar de uma decisão judicial que suspendeu o serviço de mototáxi na cidade de São Paulo, a 99 e outras empresas continuam operando, alegando que aguardam esclarecimentos da Justiça dentro do prazo legal.
A morte de Larissa reacende o debate sobre a segurança no trânsito e a regulamentação dos serviços de transporte por aplicativo na capital paulista.