Conflito escapa do controle: EUA bombardeiam instalações nucleares do Irã ao lado de Israel
Primeira ação direta de Washington eleva tensão global; Teerã promete dura retaliação e risco de escalada preocupa comunidade internacional.
Primeira ação direta de Washington eleva tensão global; Teerã promete dura retaliação e risco de escalada militar preocupa líderes internacionais
Em uma escalada sem precedentes no conflito entre Israel e Irã, os Estados Unidos confirmaram neste sábado (21) que realizaram ataques aéreos contra três instalações nucleares iranianas. A ofensiva marca a primeira participação militar direta de Washington ao lado de Israel desde o início da crise.

O presidente Donald Trump anunciou a operação por meio da sua plataforma Truth Social. Segundo ele, a missão foi “muito bem-sucedida”, com todas as aeronaves americanas retornando em segurança às suas bases.
As instalações atingidas foram as de Fordow, Natanz e Esfahan – todas consideradas estratégicas para o programa nuclear iraniano. Fontes militares relataram o uso de bombardeiros furtivos B‑2 Spirit equipados com bombas bunker-buster, capazes de atingir alvos subterrâneos.
Reação do Irã e temor de represálias
O governo iraniano classificou o ataque como uma “violação inaceitável da soberania” e prometeu uma resposta “imediata e esmagadora”. As forças armadas do país já estariam mobilizando mísseis e drones de longo alcance.
Grupos aliados ao Irã, como os houthis no Iêmen, também ameaçaram retaliar com ataques a navios norte-americanos no Mar Vermelho.
Comunidade internacional em alerta
Líderes da União Europeia, incluindo França, Alemanha e Reino Unido, expressaram profunda preocupação com o risco de uma guerra regional de grandes proporções. China e Rússia condenaram a ação dos EUA, pedindo um cessar-fogo imediato.
Enquanto isso, os Estados Unidos reforçaram sua presença militar na região. Bombardeiros B‑2 já haviam sido deslocados para Guam antes da ofensiva, e outras unidades permanecem em alerta máximo.
Próximos passos
Analistas temem que o Irã possa responder com ataques diretos a bases americanas ou aliados na região, o que ampliaria ainda mais o conflito. Apesar da ofensiva, diplomatas ainda trabalham para buscar uma solução política, mas o clima entre os envolvidos indica que novos ataques são prováveis.