Moradias populares serão construídas onde prédio desabou

- Escalada entre Irã e Israel deixa mais de 200 mortos em Teerã e 13 vítimas em território israelenseConflito chega ao terceiro dia com bombardeios intensos, ataques a infraestrutura nuclear e aumento da tensão internacional.
- Rede D’Or abre inscrições para Programa de Estágio 2025 com vagas em SP e RJEstudantes com graduação prevista entre julho de 2026 e julho de 2027 podem se candidatar até 11 de julho
- Palmeiras domina, mas desperdiça chances e empata com o Porto no Mundial de ClubesVerdão dominou a partida em Nova Jersey, criou chances claras e manteve a intensidade até o final, mas voltou sem vitória na estreia do Mundial de Clubes
- Balão com mais de 30 pessoas cai e deixa uma mulher morta em Capela do Alto (SP)Voo clandestino partiu de Boituva e terminou em tragédia na zona rural de Capela do Alto; piloto foi preso
- Bira Presidente, referência do samba e do Fundo de Quintal, morre aos 88 anos, no RioBira, sambista e pandeirista referência falece após complicações de câncer e Alzheimer
A prefeitura de São Paulo anunciou, hoje (29), a construção de uma unidade de moradias populares no terreno do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou em 2018, após um incêndio. O novo prédio terá 14 andares e 90 apartamentos.
O terreno pertence ao governo federal, e após negociações, ficou estabelecida a transferência da titularidade da área para a esfera municipal. A exigência era a de que a prefeitura apresentasse à Secretaria do Patrimônio da União (SPU) o projeto executivo da obra. O acordo para transferência do terreno foi firmado nesta terça-feira (28).
As obras do prédio estão previstas para começar em 1º de maio, quando a tragédia completa dois anos, deixando sete mortos.
De acordo com a prefeitura, como a área do terreno é tombada, o projeto deverá seguir a lei de zoneamento e o plano diretor da cidade. Para a viabilização do empreendimento, serão utilizados recursos do programa Pode Entrar.

A edificação original contava com 24 andares e abrigava, pelo menos, 291 famílias. Situada no Largo do Paiçandu, foi inaugurada em 1968, e chegou a ser sede da Polícia Federal, mas estava abandonada há 15 anos, quando foi ocupada.
Embora o prédio fosse de alvenaria, o espaço interior era dividido com paredes de compensado de madeira. A precariedade das condições de vida no local também podia ser constatada pelo sistema de fornecimento de água e energia elétrica, instalados de forma irregular e pagos pelos moradores a pessoas designadas como coordenadores do local.
Por Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil