Polícia

Quadrilha fraudava empréstimos com contas falsas em SP; prejuízo passa de R$ 30 milhões

Operação conjunta da PF e da Polícia Civil desmantela esquema que usava identidades falsas para desviar recursos de aposentados e servidores.

Uma operação conjunta entre a Polícia Federal e a Polícia Civil de São Paulo desmantelou uma quadrilha especializada em fraudes bancárias por meio da criação de contas falsas. O grupo é acusado de desviar recursos de empréstimos consignados, causando um prejuízo que já ultrapassa R$ 30 milhões, segundo estimativas preliminares.

Quadrilha fraudava empréstimos com contas falsas em SP; prejuízo passa de R$ 30 milhões
Operação conjunta da PF e da Polícia Civil desmantela esquema que usava identidades falsas para desviar recursos de aposentados e servidores(Reprodução)

De acordo com as investigações, os criminosos falsificavam documentos e comprovantes de residência para abrir contas bancárias em nome de terceiros, muitas vezes com o uso de identidades inexistentes ou dados de pessoas aliciadas. Essas contas eram utilizadas para a contratação de empréstimos consignados junto a instituições financeiras, principalmente a Caixa Econômica Federal.

Após a liberação dos valores, o dinheiro era rapidamente sacado ou transferido para outras contas, dificultando o rastreamento pela polícia. Em alguns casos, os recursos eram movimentados em menos de 24 horas para evitar bloqueios judiciais.

Na última fase da operação, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços na capital paulista e no litoral norte do estado, incluindo Caraguatatuba, onde o suposto líder da quadrilha foi localizado. Em um dos locais, uma financeira de fachada funcionava como base operacional do esquema. No momento da ação, 12 pessoas foram encontradas no imóvel, sendo algumas delas presas em flagrante.

As autoridades também identificaram que o grupo contava com uma estrutura bem organizada, com divisão clara de funções entre os responsáveis pela falsificação de documentos, abertura de contas, captação de dados de vítimas e movimentação dos valores desviados.

Os envolvidos devem responder por crimes como estelionato, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A polícia segue analisando os materiais apreendidos, como computadores, celulares e documentos bancários, para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis integrantes do esquema.

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