Escalada entre Irã e Israel deixa mais de 200 mortos em Teerã e 13 vítimas em território israelense
Conflito chega ao terceiro dia com bombardeios intensos, ataques a infraestrutura nuclear e aumento da tensão internacional.
O confronto direto entre Israel e Irã alcançou seu terceiro dia neste domingo (15 de junho de 2025), com uma escalada devastadora que deixou mais de 200 mortos no Irã e 13 vítimas em Israel, de acordo com informações oficiais dos dois países.

Vítimas e destruição no Irã
Segundo o Ministério da Saúde iraniano, os ataques israelenses já causaram pelo menos 224 mortes e deixaram cerca de 1.200 feridos, a maior parte civis. O bombardeio atingiu instalações de infraestrutura crítica, como reservatórios de combustível, refinarias e centros de enriquecimento de urânio em locais como Natanz e Isfahan.
Reação em Israel
Do lado israelense, o governo confirmou 13 mortes, incluindo mulheres e crianças, em cidades como Bat Yam e Tamra. Há ainda cerca de 380 feridos. Sistemas de defesa interceptaram centenas de mísseis iranianos, mas alguns passaram, causando destruição significativa – inclusive a uma refinaria em Haifa.
Ofensivas e escala tática
A operação israelense, chamada “Operação Leão em Ascensão”, teve início em 13 de junho, conforme divulgado por fontes militares, e incluiu ataques a alvos nucleares, militares e residenciais, além de eliminar líderes do IRGC.
Em retaliação, o Irã lançou a “Operação Verdadeira Promessa III”, disparando mais de 150 mísseis balísticos e mais de 100 drones nos dias 13 e 15 de junho, golpeando cidades vitais e provocando novas vítimas civis.
Impacto diplomático e econômico
A tensão repercute globalmente. As negociações nucleares foram interrompidas e líderes como Josep Borrell (UE), Emmanuel Macron (França) e Recep Erdogan (Turquia) pedem moderação. O presidente dos EUA, Donald Trump, rejeitou envolvimento direto, mas advertiu que os EUA responderiam caso interesses americanos fossem alvos.
O mercado internacional responde: o preço do petróleo subiu devido ao receio de desabastecimento, e bolsas operam em queda por conta da incerteza geopolítica.